José Matos
Há duas maneiras de enxergarmos a vida: uma é achar que tudo é obra do acaso; a outra é acreditar que não há acaso, que estamos aqui dentro de uma programação e que há um governo oculto do mundo.
Se os primeiros estiverem certos, a vida não tem nenhum sentido. Se forem os crédulos, a vida tem todo sentido. Mas precisamos descobri-lo. Neste caso, temos três maneiras de comprovação: a primeira é pelos efeitos, ensinada por Allan Kardec. A segunda é pela iluminação, ensinada por Vivekananda, discípulo de Ramakrishna. A terceira é pela saída do corpo (desdobramento ou projeção astral), desenvolvida por Waldo Vieira.
Jesus, em suas orações, dirigia-se ao Pai e ensinava que Ele é como a chuva que cai sobre a terra do bom e do mau. E Maomé se dizia o profeta de Deus. O certo é que sem a crença num propósito e na continuidade da vida, a vida não tem sentido. E sem sentido o futuro é a barbárie.
A rebeldia contra as vacinas na pandemia atual, patrocinada pelos negacionistas com suas falsas justificativas, é o exemplo de desvalor à vida. Tiradentes, afirmando que “se dez vidas tivesse, dez vidas daria”, é o exemplo de valor à vida. Do mesmo modo, Shindler, salvando centenas de judeus da morte nos campos de concentração nazista foi outro grande exemplo de valor à vida.
Os pais atuais, em geral, têm esquecido de criar os filhos motivando-os para o sentido da vida, superação das adversidades. Por isto há tantos suicídios, drogadição, violência e alcoolismo.
Nos Estados Unidos, esta geração já é conhecida como geração flócus de neve, porque são frágeis para enfrentar os desafios da vida. Aqui vale lembrar de Osho, um mestre sempre atual: “A vida é uma luta, é árdua, mas é assim que você chega ao topo”. Vale lembrar Jesus: “No mundo tereis perturbações, mas tenha bom ânimo”.
Bom ânimo. Você é um projeto de gente. Tornar-se gente e dar sua contribuição é com você. “Não chores, meu filho/ Não chores, que a vida é luta renhida/ Viver é lutar/ A vida é combate/ Que os fracos abate/ Que os fortes, os bravos/ Só pode exaltar”.