Em postagem nas redes sociais , o economista Marcos Cintra chamou o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar (PE), de “indíviduo desprezível”, “aproveitador” e “oportunista”. Em 2022, Cintra foi candidato a vice pela sigla na chapa presidencial da senadora Soraya Thronicke (MS), hoje no Podemos.
Idealizador do Imposto Único, Marcos Cintra acusa Bivar de copiar sua proposta econômica que até hoje permeia as discussões sobre reforma tributária no Congresso Nacional. “Eleito em 1998 pela primeira vez copiando a minha campanha do Imposto Único, e depois não se elegeu [para] mais nada, até surgir Bolsonaro, que ele sugou até a última gota. Bolsonaro transformou o partideco dele e de seu amigo Rueda numa legenda grande, mas sem conteúdo”, disparou.
O ex-deputado federal também delata que o manda-chuva pernambucano teria traído membros do União Brasil em troca de cargos no governo Lula. “Traiu os amigos e correligionários incautos como eu e a senadora Soraya Thronicke que acreditamos nas suas mentiras. Aceitamos uma tarefa inglória de sermos candidatos em 2022, apenas para valorizar sua negociação com o vencedor, como descobrimos depois”, detalhou Cintra.
“Traiu até sua própria consciência”
Para Marcos Cintra, o atual primeiro-secretário da Câmara dos Deputados engana os eleitores ao dizer que apoia a aprovação da PEC 45/2019, texto da reforma tributária que está na segunda rodada de análise na Casa.
“É tão ordinário que traiu até sua própria consciência. Bivar sempre foi contra a PEC 45, tanto que em 2019 apresentou uma emenda substitutiva global chamada de Imposto Único Federal, novamente chupando a contribuição de todos. Agora tem a desfaçatez de anunciar oficialmente que apoia a PEC 45 desde criancinha. Em troca de quê?”, indagou.
Cintra ainda faz um alerta bem direto sobre o futuro do partido mais fragmentado do país. “Enquanto gente desse tipo e de seu amigo Rueda derem as cartas na política brasileira, o povo será massa de manobra e de benesses para os aproveitadores de sempre. A verdade virá à tona, podem acreditar”.