Preocupado com tanta corrupção na área política, violência e incongruências nos códigos da Legislação brasileira, fui envolvido na noite passada por uma sugestiva insônia. Mas, afinal valeu porque consegui equacionar a única solução para salvar o Brasil da iminência do caos, evitando que todos nós, a reboque, despenquemos no precipício à nossa frente.
- Advertisement -
Tal qual Getúlio Vargas aplicou em 10 de novembro de 1937 o golpe do Estado Novo, exercendo a função como ditador até 1945 -, com o apoio de meus amigos do Exército da Salvação, resolvi decretar um providencial golpe estratégico, valendo como uma das primeiras medidas de ordem moral: o imediato fechamento do Congresso Nacional, absolutamente inútil porque só legisla em causa própria.
Investido do cargo de poderoso ditador que não aceita palpites de parlamentares viciados no “toma lá, dá cá”, revogaria o Código Penal atual (inócuo) e imporia novas leis de pena de morte para punir os corruptos que se reelegem todos os anos, incluindo bandidos que continuam praticando os chamados seqüestros-relâmpago, assaltando e matando pedestres impunemente.
Para os ladrões da Lava-Jato, aplicaria a lei muçulmana: decepar as duas mãos acima do antebraço, a fim de que os mais ricos não consigam acoplar mãos artificiais para disfarçar. Aos réus de infanticídio (assassinar crianças), a versão chinesa: puni-los com um tiro na nuca (*), sem direito a qualquer tipo de apelação. Em relação aos pedófilos (religiosos e velhotes tarados), a pena se resumiria a uma cirurgia inadiável: decepar a sangue frio o pênis e os testículos desses monstros, aprisionando-os em seguida num chiqueiro para que engordem que nem suínos. E só assim seria possível impedir que a tara se reproduza em seus descendentes, cortando o mal pela raiz…
Para que o prezado leitor não julgue que pirei da cuca, vou parar por aqui. Até porque nem mesmo uma ditadura surrealista (fruto de insônia) resolveria a atual crise econômico-moral de nosso amado Brasil!
(*) Numa solenidade recente, quando fui apresentado ao embaixador chinês pelo dr. Aristein (filho do famoso acupurista dr. Woo), tomei a liberdade de perguntar se a penalidade do tiro na nuca era verdade. O diplomata não só confirmou, como acrescentou: a família do criminoso ainda paga o preço da bala.
Cláudio Augusto ou Daniela
Afinal, que rei sou eu, Orlando Pontes?
Voltei, sim… Mas, afinal, que rei sou eu?