A Umbanda foi criada no início do século passado como religião genuinamente brasileira, para praticar a caridade com base no Evangelho de Cristo, como recomendou seu fundador. Porém, na maioria dos centros umbandistas o Evangelho ainda não chegou. Não é estudado e nem exposto ao público pelos dirigentes.
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Sem o Evangelho, a procura é para resolver problemas, quando se deveria disponibilizar a explanação do Evangelho para que refletissem, mudassem de atitude, e se tornassem merecedores das dádivas celestiais.
Os guias são subordinados às leis de Deus. Precisam que os consulentes tenham crédito ou capacidade de honrar o benefício recebido, como ensina a Parábola dos Talentos. Muitos consulentes querem receber benefícios, mas, na vida diária, suas ações não levam em conta a ética e, se puderem se beneficiar em prejuízo do próximo, não se importam.
Ora, se você prejudica seu próximo no dia a dia, como vai buscar ajuda de um guia? Você quer ser beneficiado e não se incomoda em prejudicar? Você pensa que, chegando lá, os guias não saberão de sua conduta? No máximo, o guia pode te alertar. E nada mais. Na mesma direção, os dirigentes também devem esclarecer sobre a Lei do Merecimento.
Sim, a graça não é de graça, e o pagamento exigido de nós é nossa melhora íntima, com consequente benefício aos nossos semelhantes. Nesse sentido ensinou o grande mestre russo George Gurdieff: \”tudo o que guardei se perdeu e tudo que dei ainda está comigo\”.