Todos os Mestres, das mais diversas tradições, ensinaram: esteja no mundo, mas não seja do mundo. Ajude e passe adiante. Ame as pessoas, mas não se apegue a elas. É o apego e a ideia de propriedade que causam sofrimento, e não o amor.
As pessoas egoístas se procuram para relacionamentos como coisas, isto é, apenas para troca de sensações. E quando a sensação esfria, surge a desconfiança, o ciúme e a violência.
“Se o amor for entendido como união de duas almas, e não só como união sexual, então ele pode dar-lhe grandes vislumbres da vida”.
Enquanto você pensar que a Terra é lugar de pessoas saudáveis, se decepcionará, se frustrará e sofrerá. A Terra, segundo o Mestre Emmanuel, é hospital, prisão e escola, mas, se nos educarmos, nos curaremos e nos libertaremos.
“Conheceremos verdadeiramente as pessoas quando pararmos de satisfazer seus interesses, quando tiverem poder, pela expressão corporal, pelas reações nas dificuldades e contrariedades, pela maneira como tratam os pais, pobres, negros e empregados”.
Você não gosta de pedir favor? Não. Você não gosta de fazê-lo e por isso não pede para que não lhe peçam. “Se o egoísta soubesse o valor do bem, faria o bem por egoísmo”.
O egoísta é também ingrato. Quando pede ajuda e recebe, esquece. Assim como o orgulhoso atrai a humilhação e o cruel, a dor, o egoísta atrai a solidão, o desprezo e a indiferença dos outros para acordar e corrigir-se da “cegueira” e ver que todos dependemos uns dos outros.
Você não nasceu por acaso. Você nasceu para cumprir um propósito e, segundo Carl Jung, realizar-se. “A existência precisou de você, caso contrário, você não teria nascido”.
Não obstante, ela precisa de você ético e solidário, porque todos estamos no mesmo barco e temos os mesmos objetivos: crescer e cooperar. A vida é como uma teia, a teia da vida: se eu lhe prejudicar, a mim mesmo prejudico.