A Stévia, também conhecida como Estévia, é uma planta nativa do Brasil e do Paraguai, e apresenta uma capacidade adoçante cerca de 15 vezes mais que o açúcar de mesa comum (sacarose). Na verdade, são os esteviosídeos e o esteviol extraídos da planta que formam a maior parte dos adoçantes comerciais chamados de Stévia. Até agora os estudos mostram que essas substâncias não apresentam toxicidade para o organismo humano.
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Um estudo recente, agora de 2014, sugere que a estévia não leva a alterações da glicemia, pois o nosso organismo não metaboliza os glicosídeos de sabor doce provenientes dela. Nesse mesmo estudo fala-se que a estévia não apresenta índice glicêmico, que é a capacidade de elevar a glicemia.
Mas outros estudos mais antigos mostram que assim como qualquer adoçante, ela se liga aos receptores de sabor doce que temos no intestino e com isso estimulamos a liberação de um “hormônio” gastrintestinal chamado GLP (1 e 2). O GLP 1 estimula a liberação de insulina no pâncreas e o GLP 2 estimula ainda mais a captação de glicose pelo intestino.
Portanto, se na mesma refeição tivermos um adoçante e açúcar, existirá uma absorção ainda maior e mais rápida desse açúcar pelas células intestinais. De qualquer forma, parece que a estévia eleva menos a glicemia e a insulina, quando comparada com outros adoçantes.
Existem estudos que mostram ainda um efeito protetor contra alguns tipos de câncer, como leucemia, pulmão, estômago e mama, além de ter ação anti-inflamatória e imunomoduladora para as células intestinais e, com isso, tornando esse órgão mais saudável, diminuindo a permeabilidade para fatores patógenos.
Está pensando em usar adoçante para substituir o açúcar? Parece que a Stevia é uma boa opção. Procure um nutricionista para melhor te orientar quanto ao uso dessa substância.