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Geral

A regência verbal

  • Elias Santana
  • 18/06/2017
  • 10:43

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Muitas pessoas ainda pensam que nosso querido idioma é marcado por uma quantidade enorme de peculiaridades. Todavia – ao contrário do que muitos imaginam –, o que predomina é a regularidade. Aquela ideia de que o estudo da gramática é pautado por “um conjunto de regras permeado por um número infinito de exceções” é incoerente. Por isso, sabemos muito mais sobre a nossa própria língua do que imaginamos. E todas as línguas do mundo são assim! Falantes nativos dominam grande parte do que é regular, o que faz com que a tarefa de memorizar as exceções não seja tão árdua assim.

Hoje, quero falar um pouco sobre a regência verbal. Gramaticalmente, significa a relação que o verbo estabelece com seu complemento. Vejamos:

  • O empresário contratou novos funcionários.
  • A professora gosta de alunos esforçados.

No exemplo 1, o verbo “contratou” seleciona o complemento “novos funcionários”. Para que isso ocorra, não há a necessidade de preposição, que seria uma espécie de mediador linguístico. Entendemos, portanto, que o contato entre o verbo e o complemento é direto. Por isso, o verbo é classificado como transitivo direto (VTD), e o complemento, objeto direto. Já no exemplo 2, o verbo “gosta” seleciona o complemento “de alunos esforçados”. Este verbo, no entanto, exige uma preposição para introduzi-lo. Por seu turno, o verbo é classificado como transitivo indireto (VTI), e o complemento, objeto indireto.

Dentro desse assunto, existem alguns verbos que nos exigem um pouco de atenção. Quero falar sobre dois: visar e aspirar. Ambos possuem dois significados e, para cada semântica, uma nova regência. O verbo visar pode ser VTD ou VTI. No primeiro caso, ele tem o sentido de mirar, ver. No segundo, ele significa almejar, desejar (e exige a preposição “a” para introduzir o complemento).

  • O atirador visou o alvo. (= mirar, ver)
  • Ele visa a um novo emprego. (= almejar, desejar)

 

Algo semelhante ocorre com o verbo aspirar, que pode ser VTD ou VTI. No primeiro caso, assume o sentido de sorver ar, sugar. No segundo, é o mesmo que almejar, desejar (e exige a preposição “a” para introduzir o complemento).

  • A diarista aspirou o pó da sala. (= sorver ar, sugar)
  • A estudante aspira a um cargo público. (=almejar, desejar)

Por essa razão, construções como “ele visa um novo emprego” e “a estudante aspira um cargo público” (sem a preposição) são consideradas gramaticalmente incorretas.

Notou o quanto é simples? Em outra oportunidade, falarei sobre outros verbos que também merecem a nossa atenção! Um abraço!

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