\”A nossa ligação se perde nas noites dos séculos. Vamos trabalhar juntos. Se algum dia eu falar alguma coisa em desacordo com Cristo e Kardec, fique com eles, e esqueça o que eu falei. Para trabalhar comigo, três qualidades básicas são necessárias: disciplina, disciplina, disciplina\”. Estas palavras foram proferidas por Emmanuel, guia espiritual de Chico Xavier e supervisor de suas inúmeras obras.
Evoluir é semelhante a subir numa montanha, dando voltas. Quando o candidato atinge determinado grau de maturidade desejável, pode fazê-lo em linha reta, acompanhado por um guia, ensinaram Ramatis e Anne Besant. Esta nova etapa é conhecida nos meios esotéricos como Iniciação.
O guia de Allan Kardec foi O Espírito da Verdade. O de Yogananda, Yuksteswar. O de Pietro Ubaldi, Sua Voz. O do apóstolo Paulo foi Estevão, que, na época, ele pensava tratar-se do próprio Jesus. O de Lahri foi Babaji, e o de Chico Xavier, Emmanuel, reencarnado em São Paulo desde 2.000, segundo o médium Divaldo Franco.
Os guias espirituais exigem muito dos discípulos. Disciplina, perseverança, humildade, acolhimento e compaixão são exigências constantes. Vaidade, melindre, invigilância, desânimo, tentações pelo poder e sexo são obstáculos aos quais o candidato deve estar atento permanentemente para não fracassar. Simultaneamente são providenciados os recursos na forma de bens e apoio de pessoas e instituições para que faça o trabalho necessário.
Para que o candidato tenha chance de sucesso, é preciso conhecer-se, identificar seus pontos fracos e fortalecer-se. O demônio tentou Cristo, sem êxito, oferecendo-lhe Reinos (poder), e pedindo exibição de poderes (vaidade), mas Cristo simbolizava para nós a determinação, compaixão e firmeza de propósito em toda a sua existência, assim como deve proceder o discípulo.
Na cruz, consciente do sucesso de sua missão, dirige-se às pessoas chorosas de sua situação: \”Não chorem por mim. Chorem por vocês. No mundo tereis problemas, mas tendes bom ânimo. Eu venci o mundo\”.}