Nesta semana, o Brasil ultrapassa a triste marca de 490 mil mortes por covid-19. Estamos muito próximos de 500 mil vidas perdidas e, até aqui, nada a comemorar. Ainda assim, vejo que há uma série de dúvidas quanto à vacinação contra a doença. Algumas são válidas: reações adversas, por exemplo. No entanto, outras, como a escolha pela “melhor” vacina, são fruto, certamente, da propagação de mentiras e boatos. A verdade é que a “melhor vacina” contra o novo coronavírus é aquela disponível.
Funciona assim para a imunização dar certo: você agenda, vai ao posto, recebe a vacina no braço e pronto, um brasileiro a menos com chances de desenvolver os quadros graves da doença. A avaliação que deve ser feita, portanto é essa. Quando você toma a vacina, não importa o laboratório, escolhe viver, escolhe não precisar de respirador e UTI. Mais do que isso, escolhe viver em um país que, a exemplo dos EUA, após a imunização de 70% da população, comemora o fim das restrições impostas pela pandemia.
É preciso alertar ainda que não houve comparações entre as vacinas disponíveis no Brasil – estou falando de pesquisas científicas, baseadas em dados, testes etc. Hoje, a campanha de imunização do País utiliza três vacinas contra a doença: a Pfizer, a Coronavac e a AstraZeneca. Todas são seguras, eficazes, foram amplamente testadas, aprovadas pela Anvisa e, o principal, estão disponíveis! Em um mundo com escassez de imunizantes, querer escolher uma vacina é, no mínimo, egoísmo.
Outro ponto sobre o qual preciso falar é: parem de ter medo das vacinas. Tem gente que se recusa a tomar qualquer vacina porque acredita em fake news. Há mais de cem anos, vivíamos a mesma situação, com a vacina contra a varíola: a lamentável Revolta da Vacina. Só que, à época, o boato era que quem se vacinava ficava com feições bovinas. Ressaltando: isso há cem anos!
Não há implantes de chips. As vacinas não alteram o DNA, não causam câncer e não matam. O que mata e atrapalha o combate à covid-19 é a desinformação! Se você faz parte dos grupos prioritários, não jogue fora o seu direito à vacina. Escolha viver! E tome a segunda dose. Ela é tão importante quanto a primeira. A imunização contra a doença só fica completa com as duas doses, na data certa!
Eu já fui vacinado contra a covid-19. Escolho viver. E você? Qual escolha vai fazer?