Em todas as Unidades da Federação fora do Nordeste, os candidatos que apoiaram Jair Bolsonaro, no mínimo no segundo turno, se elegeram. O que significa que o discurso do presidente eleito se espalhou por todo o País.
Embora sofra com a onda anti-petista, o Partido dos Trabalhadores ainda é a sigla com maior número de chefes do Executivo locais em 2019: quatro. Outras quatro legendas estarão nos governos de três estados cada: MDB, PSDB, PSB e PSL.
O MDB saiu de sete, para três estados e foi quem mais perdeu espaço. O partido pagou pela impopularidade do atual presidente Michel Temer. Quem também saiu no prejuízo foi o PSDB, que tinha cinco e agora tem três unidades da federação. Neste caso, o candidato à presidência Geraldo Alckmin não empolgou e não alavancou candidaturas Brasil afora.
Outras siglas, além do próprio PSL, que jamais tinha feito governadores e agora terá três, também se beneficiaram com a aproximação com Bolsonaro e seu discurso. Por exemplo, PSC e DEM não elegeram nenhum governador em 2014. Neste pleito, cada um deles estará à frente de dois estados.
O Novo conseguiu eleger governador logo em sua primeira eleição no segundo maior colégio eleitoral do Brasil: Minas Gerais. O partido não existia há quatro anos e substituirá o petista Fernando Pimentel. Para as projeções da legenda, será um teste de fogo. O governador eleito Romeu Zema pode alavancar o projeto de crescimento do Novo, ou impedí-lo de expandir-se nacionalmente.