Chico Sant’Anna
Conhecido o total de eleitores do Distrito Federal, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última semana, as maquininhas de calcular dos candidatos começam a funcionar a todo vapor, comparando colégios eleitorais, comunidades, segmentos sociais etc.
Somos 2.203.054 cidadãos aptos a votar (5,69% a mais do que em 2018). Agora, os estrategistas entram em campo para decidir onde investir tempo e dinheiro na campanha, que começa em 5 de agosto, último dia para a realização das convenções que escolherão candidatos e formalizarão coligações (para senador e governador).
A conta é mais complexa para os candidatos a cargos proporcionais federais e distritais. As legendas terão não só que obter votações suficientes para alcançar o quociente eleitoral.
A junção de três regras – redução do total de candidatos de cada partido, fim das coligações proporcionais e superação das cláusulas de barreiras – torna a eleição para deputados federais uma das mais difíceis.
Em 2018, quando as coligações proporcionais eram permitidas, Flávia Arruda (ex-PR, hoje PL) foi a campeão de votos (121.340). Seu desempenho deu carona a Luís Miranda, à época no DEM.
O bom desempenho da segunda mais votada, Bia Kicis (à época no PRP), não conseguiu eleger outro nome da coligação que reunia o PRTB. Além disso, em decorrência do mau desempenho em todo o País, o PRP foi extinto e ela migrou para o PSL. Isolado, o PT só elegeu Erika Kokay.
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