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Artigo

A conta não é do trabalhador

  • Redação
  • 30/11/2017
  • 13:23

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Da maneira como o governo trabalha para tentar salvar o que puder de sua proposta de Reforma da Previdência Social, o foco agora está só nos servidores. Dá entender, em suas peças publicitárias, que acabando com os “privilégios” no funcionalismo público todos serão beneficiados. É uma malandragem esta estratégia de crucificação de uma categoria profissional para conseguir apoio popular às alterações a regras de aposentadoria, pensões e benefícios.

Números existem para todos os gostos e interesses envolvidos. Há até a conclusão de relatório da CPI da Previdência do Senado, neste ano, em que o senador Hélio José (Pros-DF) garante que sequer há déficit nas contas previdenciárias. Na mistura de desinformação, esperteza, enganação etc, a tal reforma tende apenas a restringir mais pesadamente os direitos dos funcionários públicos.

Por isso, as centrais sindicais convocaram greve geral para terça-feira (5). A finalidade é pressionar o governo e os congressistas para retirar a proposta da pauta da Câmara dos Deputados. São vários os questionamentos. Estanca-se a sangria dos cofres da Previdência apenas sacrificando os trabalhadores, inclusive os da iniciativa privada? Uma reforma que tem apoio incondicional dos grandes empresários e conglomerados financeiros não causa estranheza?

Há uma infinidade de interrogações que torna muito suspeita a proposta do governo. A todo momento, são noticiadas isenções para empresários e dívidas gigantescas deixam de ser pagas ao Estado brasileiro. Enquanto o governo deixa os servidores acuados, não pronuncia uma única palavra sobre a oceânica sonegação por parte dos patrões, inclusive de contribuições previdenciárias. Em tempos de Lava Jato, não se fala na corrupção que alcança as contas da Previdência.

São apenas algumas das perguntas que dão razão à iniciativa das centrais sindicais em defender os trabalhadores. Neste momento, existe apenas uma certeza, como diz o ditado popular: a corda arrebenta sempre do lado mais fraco.

No Planalto, o presidente Temer, que usou milhões de reais do contribuinte para garantir seu mandato a partir da liberação de emendas para os parlamentares que votaram a seu favor, não faz um movimento sequer para resolver problemas de caixa em qualquer área do governo mexendo com os ganhos da minoria que detém quase toda a riqueza do País. Minoria esta que sonega e corrompe.

Por falar em corrupção, o foco agora está no PMDB, partido do presidente da República. Como acreditar numa proposta readequada para salvar a Previdência Social num quadro como este? Se há necessidade de reformulação, mais imperiosa se torna a total transparência da situação da Previdência. Como propõe o governo, vai-se pela forma mais cômoda que há ― cobra-se a conta dos desmandos administrativos aos trabalhadores e, mais pesadamente, aos funcionários públicos.

A opinião pública não engolirá mais este engodo.

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