Parece que o governo de Minas quer servir de exemplo, como cobaia-padrão, para a incansável onda neoliberal que assola o País.
Basta ver o que o governo tenta fazer com a Cemig, companhia energética de Minas, a Copasa, que cuida da água e esgotos no estado e a Fapemig, centro referência da pesquisa científica no Brasil. Pra ficar só em três exemplos.
E para chegar ao número quatro, desta vez para atingir corações e mentes: a Filarmônica Mineira corre o risco de perder sua sede – a Sala Minas Gerais – que foi construída justamente para abrigar a orquestra.
Há uma mobilização para evitar a perda da Filarmônica, uma das melhores da América do Sul. Daí o esforço da moçada para que isso não aconteça.
Enquanto isso, os burocratas inventam alíneas e parágrafos para mudar o andamento da cobaia do desmanche de lento para rápido. Rapidíssimo.
P.S.: Antes que alguém reclame, as falas sobre Minas Gerais, que vez por outra (e mais outra) são feitas nestas maltraçadas, têm como principal razão o fato de o quase vizinho estado influenciar, ou pronunciar, para o bem ou para o mal, as decisões político-econômicas do resto do País. Se o argumento não servir, é bom lembrar do inventor de Brasília, mineiro de Diamantina.