A Caixa Econômica Federal atinge 157 anos de existência neste 12 de janeiro de 2018. Desde a sua criação, em 1861, a Caixa tem presença marcante na história do Brasil e na vida dos brasileiros. De fato, sempre foi muito mais que um banco.
A Caixa já nasceu associada aos sonhos dos brasileiros, especialmente aos sonhos de liberdade, justiça social e qualidade de vida, com cidadania, acesso à cultura e ao conhecimento.
Para os brasileiros, abrir uma conta na Caixa sempre foi o caminho mais curto e menos tortuoso para o ingresso no sistema bancário.
A caderneta de poupança da Caixa ganhou o imaginário popular como meio de se juntar economias para a realização de sonhos.
A abertura de pecúlio na Caixa Econômica permitiu aos escravos, lá em 1871, juntarem recursos para a compra de carta de alforria. Desde então, a realização dos sonhos mais caros à nossa gente, como o da casa própria, tornou-se muitas vezes possível por intermédio do “banco da poupança”.
A Caixa responde por 70% dos financiamentos habitacionais realizados em todo o País, com aplicação de recursos da ordem de R$ 420 bilhões ao ano. Desde 2009, é também o banco operador do Minha Casa, Minha Vida, programa que já beneficiou mais de 3,3 milhões de famílias e gerou 1,2 milhão de empregos.
Atualmente, a Caixa administra R$ 487,3 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Além de socorrer os trabalhadores em momento de dificuldade, os recursos do fundo ainda financiam obras de infraestrutura urbana por todo o País.
Como banco 100% público, a instituição é responsável também pelo Programa de Integração Social (PIS) e pelo Seguro Desemprego, além de ajudar a população executando políticas públicas como a do Bolsa Família e a do financiamento estudantil (FIES).
Esse banco que mais investe em moradias populares, concede incentivo ao esporte, dá apoio à cultura, financia a educação e as micro e pequenas empresas já esteve sob ameaça de desmonte em outros momentos de sua história, mas poucas vezes de forma tão evidente como nesse momento em que o país convive com um governo ilegítimo, antinacional e entreguista ao extremo.
No decorrer de 2017, houve a tentativa de abertura do capital da Caixa, o que deslancharia de vez o processo de privatização da empresa. A resistência dos bancários e a promessa de muita luta com envolvimento da população forçaram o recuo dos operadores do desmonte nos corredores da instituição e do governo.
Mas que ninguém se engane: a ideia está viva.
Os empregados da Caixa contam com todos os brasileiros e brasileiras na vigília e no combate às ações dos inimigos do patrimônio público para que a Caixa possa comemorar seus próximos aniversários como empresa 100% pública, já sem as ameaças que sofre atualmente.
Somos 100% Caixa.
Só a luta nos garante!