Tem nome e sobrenome uma das principais responsáveis pela paralisia do Governo de Brasília: Bruna Maria Peres Pinheiro. Diretora da Agência de Fiscalização (Agefis), Bruna é chamada pelo núcleo mais próximo ao governador de “a bloqueadora de Rollemberg”, numa brincadeira relativa ao voleibol. É sobre a mesa dela que dormem milhares de processos de aprovação de alvarás de construção e de funcionamento de obras de todo o Distrito Federal.
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Treinador espião
Na “rádio corredor” do Palácio do Buriti, a diretora da Agefis é tida como uma “agente infiltrada”. Mesmo sendo funcionária de carreira, Bruna Pinheiro é ligada politicamente ao ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB). Segundo assessores de Rollemberg, ela teria se unido a alguns servidores lotados em administrações regionais para bloquear a liberação de Habite-se de obras construídas de forma regular. Há informações de ameaças a funcionários contrários às práticas do grupo.
Tiago Andrade está “prestigiado”
Passando do vôlei para o jargão futebolístico, onde “prestigiado” significa risco de demissão, a ameaça paira sobre o secretário de Gestão do Território e Habitação, Tiago Andrade. Ele induziu a erro o Ministério Público do Distrito Federal e o juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública, – Processo 6.387/1990, pedindo a suspensão da reintegração de posse da área pública invadida pelo supermercado Tatico, no centro de Ceilândia. E adivinha quem quer a cadeira de Andrade, caso ele venha a ser defenestrado? Ela mesma: a Xerife da Agefis. Abre o olho, Rollemberg!