Recentemente, escrevi aqui no Brasília Capital sobre o sonho cultural de Victor Alegria que estava correndo o risco de virar pesadelo, naufragando junto com a sua Editora Thesaurus por causa de um maremoto de dificuldades financeiras, justamente uma produtora que chegou ao record com mais de três mil títulos publicados, para orgulho de nosotros, cidadãos brasilienses, por conquistar o cetro de uma das mais importantes empresas culturais do País, senão a mais importante.
De repente, com data deste mês de fevereiro, deixando bem claro que está retomando as atividades em 2018, a Thesaurus lança o Jornal Livros & Cultura, de quatro páginas bem diagramadas em formato tablóide, tendo como editor responsável o próprio Victor Alegria. Os textos resumem excelentes matérias, a exemplo de \”O Sexo do Homem Idoso\”, \”De Amor & Traição\”, \”O Brasil não precisa de Estados\”, \”Perspectiva Histórica da Corrupção\” e Concursos Literários, nacionais e internacionais. E tudo leva a crer que foram redigidos por jornalistas que entendem do ofício, inclusive o Editorial.
Por citar o Editorial, qualquer leitor assíduo sabe que se trata da identidade de uma publicação periódica, eis porque precisa ser redigido com o maior capricho, o que justifica a presença de um redator especializado, que, além de bem-informado, segue à risca a pauta do editor-chefe. E, diga-se de passagem que o Editorial inserido nesta edição está perfeito, na argumentação do tema relacionado às discrepâncias do magistério, iniciando com três interrogações: Por que todo poder aos professores? E que poder seria esse? O de só pedir aumento de salários? Nesta última indagação, seria medíocre mercantilismo.
E faz o confronto desigual: distante apenas 30 Km de Brasília, fica o estado de Goiás. E os professores de lá, salvo raras e honrosas exceções, não ganham nem 50% do que recebem os docentes do Distrito Federal. Ser professor é teimosia profissional e dedicação cega. O consciente e versátil Dr. Google sabe o valor de um professor coreano, japonês, norte-americano ou até mesmo luso. O prestígio social e financeiro deles é indiscutível, ao contrário do Brasil, onde esse ideal está morrendo.
Só nos resta dar parabéns ao Victor Alegria, o Mecenas de Brasília, pela abordagem do oportuno assunto!