Embora o projeto seja tratado como prioridade pelo Palácio do Buriti, os deputados distritais querem estudar com mais profundidade a reforma previdenciária do Governo de Brasília. Alegam que o GDF precisa dar garantias de que esse projeto não vá onerar o fundo previdenciário dos novos servidores.
O governo precisa de 13 votos para aprovar a proposta, mas, provavelmente, o quórum será de 23 deputados (leia Ausências). Levantamento feito pelo Brasília Capital na quinta-feira (31) aponta que 8 pretendiam votar a favor e 9 contra.
O bloco dos indecisos fará a diferença, são eles: Chico Leite (Rede), Julio Cesar (PRB), Bispo Renato Andrade (PR), Joe Valle (PDT), Telma Rufino (Pros) e Liliane Roriz (PTB).
A proposta passou por três comissões na terça-feira (29). Em duas delas – Assuntos Sociais (CAS) e Economia, Orçamento e Finanças (Ceof) – foi aprovada por unanimidade. Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) encontrou resistência de dois distritais. Mesmo assim, foi aprovada com 3 votos a favor. Celina Leão (PPS) e Reginaldo Veras (PDT) foram contra.
Mesmo com a aprovação de oito deputados durante o debate nas comissões, esse número não poder servir de garantia para o Executivo. “Isso não implica, necessariamente, que ele vote da mesma forma no plenário”, disse a assessoria do deputado Chico Leite.
São votos certos pela aprovação: Agaciel Maia (PR), líder do governo; Rodrigo Delmasso (Podemos), seu antecessor no cargo, Juarezão (PSB), Luzia de Paula (PSB), Lira (PHS) e Cristiano Araújo (PSD). Rafael Prudente (PMDB) e Professor Israel (PV) também devem aceitar a proposta do GDF. O líder da oposição Wellington Luiz (PMDB), Robério Negreiros (PSDB) e os petistas Ricardo Vale, Wasny de Roure Chico Vigilante já se posicionaram contra o projeto. Celina Leão e Raimundo Ribeiro, ambos do PPS, vão votar contra a reforma.
Ausências
A votação poderá ter duas ausências. Sandra Faraj (SD) está de licença médica desde segunda-feira (28). Ela ficará 120 fora do plenário – não assumirá suplente. Liliane Roriz (PTB) não compareceu às últimas sessões por conta do estado de saúde do pai, o ex-governador Joaquim Roriz. E, por não ter se pronunciado sobre o assunto, pode não aparecer na Câmara.document.currentScript.parentNode.insertBefore(s, document.currentScript);