O projeto de lei que reforma a previdência dos servidores do GDF foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta terça-feira (29).De autoria do Executivo, a proposta cria um regime de previdência complementar para novos servidores, limitando as aposentadorias ao teto do INSS, atualmente em R$ 5.531,31. Foram favoráveis ao projeto os deputados Rodrigo Delmasso (Podemos), Julio Cesar (PRB) e Professor Israel (PV). Reginaldo Veras (PDT) e Celina Leão (PPS) votaram contra.
O projeto unifica os dois fundos previdenciários geridos pelo Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do DF (Iprev). O primeiro fundo, o financeiro, que abrange 58 mil aposentados e 52,3 mil servidores contribuintes, atualmente é deficitário. Já o segundo, chamado de capitalizado, inclui 152 aposentados para cerca de 34 mil servidores contribuintes que ingressaram no governo a partir de 1º de janeiro de 2007, sendo superavitário em mais de R$ 1 bilhão.
Antes de passar pela CCJ, a reforma foi aprovada na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF). Entre vaias, aplausos e outras manifestações acaloradas que partiram de representantes de sindicatos, o relator do projeto na comissão, deputado Agaciel Maia (PTC), justificou que a medida garante o recebimento em dia dos salários e aposentadorias do funcionalismo local.
\”A Câmara Legislativa pode evitar que famílias de servidores e aposentados do DF passem por dificuldades. Para tanto, precisamos aprovar o projeto proposto pelo governo para assegurar a entrada regular e permanente de recursos e, consequentemente, a sustentabilidade do regime próprio de previdência pública distrital no médio e longo prazo\”, afirmou.
Agaciel disse, ainda, que a proposta de reestruturação da previdência do DF produz um efeito imediato: afasta definitivamente o risco de parcelamentos de remunerações, como o GDF pretendia fazer em relação aos servidores que recebem mais de R$ 7.500,00.
Nesta manhã, o PLC nº 122/2017 passou ainda pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Câmara. Em reunião rápida e sem discussão, o texto foi aprovado com os votos da relatora Luzia de Paula (PSB) e dos deputados Juarezão (PSB) e Rodrigo Delmasso (Podemos).
Com informações da Agência Câmara Legislativa}