Há algumas semanas, uma atleta de fisiculturismo australiana faleceu por estar seguindo uma dieta hiperproteica. Se você parasse sua leitura na minha primeira frase, imagine o quão grave seria essa informação! Por que? Já explico…
Não foi a dieta hiperproteica que levou a atleta a óbito, e, sim, uma condição clínica de uma doença rara que ela desconhecia ter. A dieta rica em proteína, nesse caso, foi o gatilho para desencadear uma série de problemas no metabolismo da atleta, e a levou à morte.
O sensacionalismo com que essa notícia foi promovida chega a ser assustador. Precisamos ter cuidado, digo, os profissionais da saúde precisam ter cuidado ao ler e passar informações de mídias sensacionalistas. Portanto, aonde está o erro neste caso?
Falta de acompanhamento. Seguir um padrão alimentar cheio de restrições, que provavelmente leva ao aumento do consumo de determinados grupos de alimentos sem uma orientação adequada, pode levar a problemas de saúde sim. Por isso, temos nutricionistas para fazer a orientação mais adequada a cada caso.
O recado hoje é: se você não tem bons hábitos de vida e está buscando melhorar, procure um profissional que te ajude nessa mudança. Preferencialmente um que não faça terrorismo nutricional com você e que te estimule a ter uma relação saudável com os alimentos.