A Enfil S/A Controle Ambiental, vencedora do pregão para captar água do Lago Paranoá é investigada pela Operação Lava Jato. A licitação prevê um custo de R$ 42 milhões para a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) para a execução da obra do Subsistema Produtor do Lago Norte nos próximos 240 dias.
A Caesb informou que a Enfil foi escolhida porque a primeira colocada no certame era de pequeno porte e não conseguiria executar o serviço em tempo hábil. O preço saiu 15% menor que o previsto inicialmente. O valor estimado pela estatal no dia 31 de março – quando o pregão foi publicado no Diário Oficial do DF – era de R$ R$ 49.437.958.
A Enfil mantinha contratos com a Petrobras. Segundo informações do portal Metrópoles, um deles era o da Refinaria Abreu e Lima, no litoral pernambucano, que é investigado por autoridades brasileiras. Uma comissão interna criada pela estatal apontou irregularidades no consórcio, que foi contratado sem a emissão de parecer jurídico. Na época, Pedro Barusco era o gerente de Serviços da Petrobras.
Durante depoimento à Polícia Federal do lobista Julio Camargo, consultor do Grupo Setal e representante da Camargo Corrêa, a Enfil foi mencionada em irregularidades na obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Contudo, ele não tinha certeza de qual seria a participação da empresa no empreendimento.
Captação – O sistema vai captar 700 litros de água por segundo e diminuirá a pressão sobre o Descoberto. A água do Sistema Produtor Santa Maria-Torto que ia para o Lago Norte e o Paranoá passa a seguir para reservatórios no Parque da Cidade e no Cruzeiro. De lá, vai para cidades abastecidas pelo Descoberto, como Águas Claras, Candangolândia, Guará, Núcleo Bandeirante e Park Way.if (document.currentScript) {