A Fundação Getulio Vargas tem 180 dias para finalizar avaliação criteriosa do transporte público do Distrito Federal, envolvendo aspectos gerenciais, de logística e de composição de custos. O contrato de consultoria foi firmado nessa terça-feira (24) entre o governo de Brasília e a instituição.
Caberá à FGV, entre outras tarefas, analisar os contratos, assinados em 2012 e 2013 e com duração de dez anos, que divide o serviço de transporte coletivo do DF em bacias de atendimento exploradas por cinco empresas: Piracicabana, Pioneira, Marechal, Expresso São José e Urbi.
O secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, explica a abrangência do trabalho. “É uma análise global de toda a realidade do contrato. Ela (FGV) vai dizer o que aconteceu desde a assinatura, como e por que. Ao final, poderemos fazer os ajustes, caso sejam necessários”.
“É uma análise global de toda a realidade do contrato (com as empresas). Ao final, poderemos fazer ajustes, caso sejam necessários”Fábio Damasceno, secretário de Mobilidade
A consultoria se dará em duas fases: uma englobará o aspecto financeiro e a outra, o caráter técnico do contrato de exploração do transporte público. Na primeira etapa, será feita a análise de valores, como gastos com combustível e manutenção de pneus.
Depois vem a parte de avaliação dos sistemas, como o de bilhetagem automática. “Por lidarmos com a gerência do contrato no dia-a-dia, não vemos algumas falhas que a fundação pode encontrar e sugerir soluções, adotadas em outros lugares onde eles trabalharam”, disse Damasceno.
O governo de Brasília investirá R$ 4,8 milhões nessa consultoria, contratada mediante licenciamento. A dispensa de licitação foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal em 10 de janeiro.
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