A elite brasileira, perversa, burra, e clama por pena de morte cada vez que há violência contra pessoas famosas ou ricas, jamais. No entanto, quando essa violência alcança algum anônimo, cala-se. É a mesma mentalidade da escravidão: Pobres e negros existem para servi-la; não podem melhorar de vida. Muito menos seus filhos.
Nossa elite é perversa porque deseja o mal do próximo. É burra porque não entende que se o filho do pobre tiver uma escola integral e de qualidade, não será tentado a ir para a marginalidade. É hipócrita porque não fala abertamente de suas perversidades.
Nos países europeus, os presídios estão sendo esvaziados, alguns até fechados, por falta de clientela. Lá, há muito, a elite – que não é burra como a brasileira – investiu em educação integral e de qualidade. O resultado é uma vida tranquila para todos.
Fora da educação não há salvação. Ao contrário de lá, aqui não se aceita que se faça investimentos para acabar com a pobreza. O lobby é para acabar com os pobres com a adoção da pena de morte. Sim, ela seria para matar os pobres, porque os ricos marginais e sonegadores de impostos (que são muitos), jamais seriam condenados à morte.
Aos sábados e domingos as igrejas ficam cheias desses hipócritas, louvando o Senhor com suas orações, que jamais foram ou serão ouvidas, porque o caminho para se chegar a Deus é pelo próximo. No entanto, para essa gente o próximo é apenas alguém da sua casta cujo relacionamento dar-se apenas por interesse e conveniência, enquanto esses existirem.
Os ensinamentos de Cristo, Buda, Confúcio, Lao-Tsé, Gandhi, Maomé e de todos os avatares que vieram à Terra resumiram-se no amor ao próximo como a si mesmo. Há milhares de anos, os homens, por entenderem que viveriam melhor se se ajudassem, criaram as primeiras comunidades. Disso resultou a sociedade – conjunto de sócios solidários –, sonho até hoje não realizado.
Ninguém jamais poderá ser feliz infelicitando ou se omitindo frente ao necessitado.
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