Temos mais de um trilhão de bactérias no nosso organismo, e boa parte delas está no nosso intestino, especialmente na porção do cólon. Nos últimos anos, muitas publicações cientificas mostraram os benefícios que esses micro-organismos podem nos proporcionar, como seus hospedeiros, desde que nós os alimentemos de maneira adequada.
As bactérias intestinais se alimentam dos resíduos dos nossos alimentos. Dietas hiperlipídicas, especialmente ricas em gorduras saturadas e ômega 6 (pro-inflamatório), ricas em açúcares e adoçantes artificiais e emulsificantes diminuem a diversidade e o número de bactérias saudáveis, trazendo um quadro chamado de disbiose.
Esse padrão alimentar tem se tornado comum entre nós, e caracteriza a dieta moderna ocidental obesogênica. Isso porque, ao alterar nossa microbiota intestinal, aumentamos o risco de desenvolver obesidade e as doenças metabólicas associadas a ela, como o diabetes tipo 2.
E o que aumenta a diversidade e quantidade das bactérias benéficas para o ser humano? Fibras prebióticas presentes em hortaliças e frutas, além dos compostos bioativos. Esses compostos são usados como fontes de energia após fermentação pelas nossas bactérias colônicas. Conseguimos ter mais saciedade quando fermentamos essa fibra e, dessa forma, existe maior controle da fome e saciedade.
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