Degenerativa, crônica e progressiva. É cruel para um idoso o diagnóstico da Doença de Parkinson. Em 90% dos casos, manifesta-se em pessoas com mais de 60 anos. Yuji Miyasaka, de 65 anos, sentiu a falta de sincronismo nas pernas em um treino de natação, em 2012. Mas o diagnóstico foi a porta de entrada para uma vida mais saudável e, no mesmo ano, Miyasaka ingressou no programa de atividades físicas feitos para portadores da doença.
Estimulados pelas limitações que a doença impõe, alunos da Universidade de Brasília (UnB) coordenam há quatro anos um grupo de 30 idosos na Faculdade de Educação Física da instituição. Entre eles, Miyasaka, que já praticou de aulas de yoga, funcional, dança e tango.
Fundado pelo Dr. Ricardo Jacó, professor de Educação Física da UnB, em 2012, o projeto nasceu partir da demanda de projetos sociais para portadores de Parkinson. Hoje, o programa é coordenado pela professora Dra. Lídia Bezerra, que ressalta o protagonismo do projeto em teses e dissertações.
Com 66 anos, Paulo Passamani é outro exemplo de veterano no projeto. Assim como seu amigo, Miyasaka, também frequenta a rede Sarah, que tem um grupo específico para portadores de Parkinson.
As atividades são divididas em duas plataformas: a de força física e de controle. A intervenção mais duradoura é a da força física, presente desde a criação do projeto, em 2012. As repetitivas contrações visando a fadiga do músculo ajudam no equilíbrio, coordenação e atividade.
Ao praticar atividade física, o corpo combate um dos sintomas da doença. A falta de dopamina no sangue, além de causar estresse e ansiedade, é o causador da Parkinson.
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