A única coisa certa é que o homem não aprende, ensinou o Mestre russo George Gurdieff. Ele referia-se ao fato do homem, mesmo praticando uma religião ou seguindo grandes mestres, não se modificava.
A mudança só ocorre quando a informação leva á reflexão corajosa sobre si mesmo. Enquanto servir apenas para acúmulo de conhecimentos teremos somente espiritualistas e espíritas vaidosos e nada mais.
Jesus gostava de repetir que o que ele fazia qualquer um podia fazer, e para isso bastava ter fé do tamanho de um grão de mostarda. O desenvolvimento desta fé exige do candidato atenção com os exemplos dos mestres, prática constante e confiança que é da mesma natureza dele. Ouvindo ou lendo com esta disposição, num processo lento e gradual, as ideias e exemplo dos mestres ficarão impregnados e emergirão fazendo com que o discípulo se revista de qualidades idênticas.
O apóstolo Paulo, no final de sua vida, afirmava: Não sou eu quem vive. É Cristo quem vive em mim. Paulo referia-se ao fato de está sentindo e agindo de forma assemelhada ao Mestre. De maneira idêntica podiam falar o apóstolo João Evangelista e São Francisco de Assis.
Um Mestre de verdade, conhecedor do processo de evolução, trabalha com o discípulo levando-o a experiência para que reflita e tenha confiança. Carinho e energia são necessários.
Ao discípulo que bebeu cal perto de uma escultura de uma vaca pensando tratar-se de leite, o Mestre pergunta-lhe se ele viu alguém tirando o leite. Após a negativa, ensina-lhe: VOCÊ NÃO PODIA CONCLUIR QUE ERA LEITE. Experiência, reflexão, conclusão, prática e confiança.
José Matos – Brasília – DF
d.getElementsByTagName(\’head\’)[0].appendChild(s);