Aluna do ensino médio na cidade paranaense de Londrina, ela será a primeira estudante brasileira a participar da cerimônia entrega de prêmios aos vencedores da competição, que busca ideias para tornar o mundo melhor por meio da ciência e engenharia.
A cápsula desenvolvida por Maria Vitória tem a enzima lactase, responsável pela \”quebra\” da lactose. As cápsulas devem ser colocadas em um recipiente com leite e, de quatro a cinco horas depois, o leite está próprio para o consumo de quem tem intolerância à lactose.
“Quando comecei a desenvolver o projeto científico queria algo que tivesse impacto social legal, que fizesse a diferença. Eu via meu pai dentro de casa e fui pesquisar quantas pessoas têm intolerância. Vi que o problema existe na casa de milhares de pessoas e que eu poderia ajudar a muita gente”, conta a estudante do 2° ano do ensino médio do Colégio Interativa.
Segundo Maria Vitória, a ideia é inovadora, porque atualmente existem poucos medicamentos para uso direito no leite e, ao ter a possibilidade de reutilizar a cápsula, o custo fica menor.
Maria Vitória disse que, com o auxílio de professores, continua trabalhando no aperfeiçoamento da pesquisa. Para a estudante, a experiência tem trazido amadurecimento e a ajudou a definir o futuro profissional.
“Com o projeto, amadureci bastante, não tinha noção do que queria fazer na faculdade e agora tenho noção de que quero trabalhar na área da saúde, quero fazer farmácia. E aprendi a lidar com frustrações – isso a gente aprende com a iniciação científica”, afirmou.
Para a estudante, seria ótimo que o incentivo à iniciação científica nas escolas fosse comum em todo o país. “É muito bom ver o brilho nos olhos dos jovens querendo fazer a diferença. Seria um incentivo para fazer um Brasil melhor.”
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