Em mensagem divulgada pelo seu Twitter pessoal, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez hoje (21) uma dura crítica ao Senado por ter rejeitado projetos de lei, com quatro versões diferentes, que tinham como objetivo evitar que armas vendidas no comércio ou na internet cheguem às mãos de terroristas.
Na mensagem, Obama diz que “a violência das armas requer mais do que momentos de silêncio. Requer ação. Ao falhar nesse teste, o Senado falhou com o povo americano”.
O tema da proibição de venda livre de armas ganhou força no debate público depois do massacre de Orlando (Flórida), na madrugada do dia 12 deste mês, quando um atirador entrou na Boate Pulse, e matou a tiros 49 pessoas e feriu 53. O atirador foi morto no confronto com a polícia e foi identificado como Omar Mateen, nascido nos Estados Unidos de pais afegãos.
Antes e durante o atentado, Mateen fez algumas ligações para a polícia em que jurou fidelidade ao Estado Islâmico e se declarou \”soldado do Islã\”. Foi o maior atentado a tiros da história norte-americana.
No dia seguinte ao atentado, Obama criticou a venda livre de armas e defendeu um controle para evitar ataques terroristas. O Senado examinou o assunto em sessão ontem (20). As propostas discutidas e rejeitadas – duas de senadores do Partido Democrata e duas de senadores do Partido Republicano – incluíam a exigência de verificação dos antecedentes dos compradores de armas e a proibição de venda de armamentos para pessoas que estejam em uma lista de suspeitos por ligações com o terrorismo, elaborada pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos.