O Banco Central multou o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em R$ 1 milhão e sua mulher, Cláudia Cruz, em R$ 130 mil por não terem declarado contas mantidas em outros países. O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PR-BA), anunciou ter recebido o documento.
O Conselho está reunido, com a presença de 21 parlamentares, e deve votar ainda nesta terça-feira (14) o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pela cassação de Cunha por quebra de decoro parlamentar. A maior expectativa com o desfecho do caso, que já se arrasta há oito meses, é a presença da deputada Tia Eron (PRB-BA) na sala de sessão.
Tia Eron, que substituiu no conselho o primeiro relator do caso, Fausto Pinato (PRB-SP), ainda não se manifestou publicamente e evitou falar com jornalistas antes do início da sessão. Pela contabilidade do colegiado, Cunha tem dez votos a favor e nove contra. Eron pode engrossar o apoio ao peemedebista ou empatar o placar, passando para o presidente do conselho, favorável ao afastamento, a decisão sobre o placar final.
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