A Polícia Federal (PF) de Curitiba intimou o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto a prestar esclarecimentos referentes à Operação Lava Jato. A intimação determina que Delfim apresente documentos comprovando os serviços prestados por ele à Odebrecht e que justifiquem o pagamento de R$ 240 mil, entregues em espécie ao sobrinho do ex-ministro, Luiz Apollonio Neto. A audiência ainda não tem data definida para acontecer.Delfim Netto é intimado a dar explicações à Lava Jato
A Polícia Federal (PF) de Curitiba intimou o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto a prestar esclarecimentos referentes à Operação Lava Jato. A intimação determina que Delfim apresente documentos comprovando os serviços prestados por ele à Odebrecht e que justifiquem o pagamento de R$ 240 mil, entregues em espécie ao sobrinho do ex-ministro, Luiz Apollonio Neto. A audiência ainda não tem data definida para acontecer.
Delfim havia sido citado na delação premiada do ex-executivo da Andrade Gutierrez Flávio Barra, homologada em abril pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No depoimento, Barra afirmou que a empreiteira teria pago propina de R$ 15 milhões a Delfim na fase final das negociações para construção da Usina de Belo Monte em 2010.
O dinheiro seria uma \”gratificação\” ao ex-ministro, que teria ajudado a montar consórcios que disputaram a licitação para a obra da hidrelétrica. Ainda segundo a delação, a propina teria sido paga por meio de contratos fictícios entre a Andrade Gutierrez e empresas de Apollonio Neto. A defesa do ex-ministro negou \”de maneira veemente\” qualquer irregularidade. Em nota à imprensa, os advogados Ricardo Tosto e Maurício Silva Leite afirmaram que ele \”prestou consultoria na área econômica e recolheu todos os impostos em decorrência da prestação dos serviços”.