Confesso que, com base no saudosismo-masoquista do tempo em que os repórteres sofriam ao pesquisar subsídios específicos para consubstanciar seus textos (lembra, Orlando Pontes?), eu desprezava qualquer tipo de informação com a ajuda da Internet – atualmente fonte essencial para os jornalistas de todo o mundo, incluindo pautas para historiadores.
Mas, só após algumas incursões, consegui me atualizar e compreender a importância do banco de dados Google, descoberta de dois jovens gênios, ambos estudantes da Universidade de Stanford (Califórnia): Larry Page, 22, e Sergey Brin, 21. Hoje bilionários, eles inauguraram sua então pequena empresa na rede eletrônica em 1998, instalando a improvisada sede na garagem de uma amiga.
Com uma diversificação abrangente, o Google responde a qualquer tipo de consulta relacionada a assuntos de interesse geral nos quatro cantos do planeta, com uma rapidez impressionante e embasada em argumentos convincentes, como se fossem formuladas por cientistas.
Como sou dono de excelente apetite quando se trata de ingerir alimentos, ontem mesmo perguntei ao Google se comer (leia-se devorar) seriguela fazia mal para um nonagenário guloso (eu). A resposta foi surpreendente: rica em carboidratos, fonte das vitaminas A, B e C, essa frutinha saborosa beneficia nada menos de 10 itens da saúde, inclusive é recomendada para o tratamento de anemias e fortalece o sistema imunológico.
Além do que, na complicada teia da Gramática da Língua Portuguesa, o Google conjuga até mesmo os verbos defectivos (os mais difíceis) e oferece sinônimos e antônimos de palavras usuais. Também em Filosofia, Religião, Literatura e outros ramos da Cultura, o Google satisfaz nosotros, seus cativos alunos, com a mesma sapiência de um professor universitário bem remunerado, o que, infelizmente, não é o caso do Brasil.
Mas, há uma exceção: não caia na tolice de pesquisar qualquer tema relacionado à Política Internacional. Simplesmente porque essa área é inteiramente controlada pela Central Intelligence Agency do governo norte-americano, mais conhecida como CIA, que mascara versões do interesse de Washington, pintando heróis como monstros e bandidos como heróis.
Fora isso, sinto-me no dever de agradecer: obrigado, amigo Google!
Cuidado com as onças!
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