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Os agentes da Polícia Federal chegaram à Câmara dos Deputados por volta das 8h30 desta terça-feira (15) e saíram às 9h30. A PF cumpriu mandados de busca e apreensão na Diretoria Geral da Casa, mas não chegaram a passar no gabinete do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Além de investigar o presidente da Casa, os policiais também recolheram documentos do gabinete do deputado Anibal Gomes (PMDB-CE).
Segundo informações de bastidores da Casa, a PF apreendeu o celular de Cunha, que estava no gabinete de presidência.
A Polícia Federal (PF) está também na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Lago Sul em Brasília. Três viaturas da PF, com aproximadamente 12 agentes, isolam o local e cumprem mandados de busca e apreensão, no âmbito da Operação Lava Jato. Os mandados estão sendo cumpridos também na residência de Cunha no Rio de Janeiro.
O Comando de Operações Táticas da PF chegou à Península dos Ministros, onde fica a residência oficial do presidente da Câmara, às 5h50, e a operação começou às 6h. A Polícia Legislativa acompanha os trabalhos da Polícia Federal.
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Informações preliminares indicam que novos mandados estariam sendo cumpridos em outros locais de Brasília e em alguns estados.
Hoje, o Conselho de Ética da Câmara pode votar o parecer sobre a representação contra Eduardo Cunha por suposta quebra de decoro parlamentar. O novo relator da representação movida pelo PSOL e pela Rede, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), apresenta o parecer favorável ao prosseguimento das investigações.
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