- Advertisement -
Foco de um dos maiores escândalos de corrupção da história do país, a Petrobras gastará mais de R$ 200 milhões com a contratação de escritórios de advocacia para a realização de investigações internas sobre os crimes revelados pela Operação Lava Jato.
Os contratos foram assinados após a posse do atual presidente da estatal, Aldemir Bendini, com dois escritórios de advocacia e uma assessoria para apurar \”natureza, extensão e impacto das ações cometidas no contexto da Operação Lava Jato\”.
Os contratos foram feitos com dispensa de licitação. A estatal argumenta que são \”serviços técnicos de natureza singular\” e, nesses casos, a legislação permite a contratação direta das empresas.
A Petrobras se recusou a fornecer cópias dos contratos, por conterem \”informações estratégicas\”. Também não detalhou os serviços a serem prestados nem explicou por que os contratos atingiram tais valores.
A estatal pagará R$ 96 milhões ao escritório de advocacia brasileiro Trench, Rossi e Watanabe e R$ 37,1 milhões ao americano Gibson, Dunn e Crutcher LLP, ambos por \”serviços de investigação\”, e mais R$ 66 milhões à Ernst & Young Assessoria por serviços \”de tecnologia forense e apoio à investigação\”.
Leia mais:
Morre o ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra
Caso Cunha pode ir ao conselho de ética
Quebrando feudos
- Advertisement -