O papa Francisco disse nesta segunda-feira que funcionários públicos têm o \”direito humano\” de se recusarem a realizar alguns trabalhos, como emitir licenças de casamento para homossexuais, caso isso viole sua consciência.
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Falando a repórteres na volta para casa após uma viagem de dez dias aos Estados Unidos e Cuba, Francisco também repetiu sua condenação a padres que abusaram sexualmente de crianças, dizendo que as vítimas foram \”esmagadas pelo mal\”.
No voo de volta a Roma, ele foi perguntado se apoiava indivíduos, como funcionário do governo, que se recusam a acatar algumas leis, como a emissão de licenças para casamentos gays.
– A objeção de consciência deve estar em toda estrutura jurídica porque é um direito – disse Francisco.
Anteriormente neste mês, uma funcionária municipal do Estado norte-americano de Kentucky, Kim Davis, foi presa após se recusar a emitir uma licença matrimonial para um casal gay, contrariando decisão da Suprema Corte dos EUA que legalizou casamentos do mesmo sexo.
Depois de cinco dias de prisão, Kim deixou a delegacia ao lado de seu advogado e do pré-candidato republicano à presidência Mike Huckabee. A secretária foi recebida por dezenas de “fãs” que seguravam cruzes brancas e gritavam palavras de apoio.
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