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A assessoria de imprensa da Presidência da Câmara informou, por meio de nota, que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), \”reagiu prontamente\” ao pedido protocolado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para anular provas contra o deputado produzidas na investigação relativa à Operação Lava Jato.
Segundo a nota, Cunha já alertou que a AGU não está autorizada a representá-lo. \”Essa ação da AGU motivou, inclusive, o rompimento do convênio entre a Câmara e Advocacia-Geral para ações em tribunais superiores. Já é público que a defesa pessoal do presidente é feita pelo escritório do advogado Antonio Fernando de Souza\”, escreveu a assessoria.
Kroll
Em relação aos serviços da empresa de espionagem Kroll à CPI da Petrobras, Cunha negou ter conhecimento prévio do conteúdo do trabalho. Questionado se a lista não revelaria a intenção da comissão de pressionar delatores que citaram políticos, Cunha disse que \”isso é com a CPI\”. \”Não comento o trabalho da CPI.\”
Para o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), \”falsas ilações\” e \”especulações\” na imprensa foram os motivos para que a empresa a Kroll desistisse da renovação do contrato. Motta negou que os valores gastos até o momento com a consultoria, que superaram R$ 1 milhão, tenham sido desperdiçados. (colaboraram Caiene Cardoso, Daniel Carvalho, Valmar Hupsel Filho) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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