Quando não se esperava mais, eis que a inquisição volta por meio daqueles que foram vítimas dela. Há duas semanas, uma garota adepta do Candomblé foi apedrejada por um grupo de evangélicos no Rio de Janeiro. Denúncias semelhantes são recorrentes na Bahia. Estranhamente, não aparece nenhum pastor, igreja ou associação evangélica para condenar esse tipo de atitude.
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Mas não devemos estranhar, visto que um famoso pastor brasileiro vive às turras com a comunidade gay, e agora com os militantes petistas. Ele desconhece o significado da palavra pastor – pai ou guia.
Um pastor que carrega ódio no coração e se comporta constantemente de forma intolerante, deveria renunciar ao seu ministério. O também pastor Martin Luther King, símbolo dos direitos humanos nos Estados Unidos, ensinava: \”sonho com o dia em que o homem viverá em paz porque compreenderá que seu semelhante é seu irmão\”.
Religião significa religação a Deus, e isso se dá pelo amor ao próximo, ensinava João Evangelista, o maior apóstolo de Jesus. Várias passagens do Novo Testamento são ignoradas por muitos pastores evangélicos.
O apóstolo Paulo lembrava que \”Deus não faz acepção de pessoas\”. Jesus curou o servo do centurião romano e a mulher árabe com hemorragia; ofereceu-se para hospedar-se na casa do publicano Zaqueu; exaltou o Samaritano e, após a morte, apareceu primeiramente para a prostituta Madalena. São exemplos que parecem ser desconhecidos pelos intolerantes que ainda declaram-se “salvos” ou “escolhidos”.
Parabéns ao pastor de uma Igreja evangélica tradicional que, semana passada, apareceu nas redes sociais criticando a postura de pastores intolerantes que servem de maus exemplos para seus fiéis. VIVA o respeito, o acolhimento e a tolerância.
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