A Fifa afirmou que não pode confirmar os nomes e o número de detidos ou envolvidos nesta quarta-feira em uma operação policial por um caso de corrupção, que incluiria vários dirigentes do futebol latino-americano segundo o jornal New York Times.
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\”Não podemos comentar os nomes publicados na imprensa\”, declarou Walter De Gregorio, porta-voz da Fifa, em uma entrevista coletiva na sede da entidade em Zurique, cidade onde aconteceram as detenções.
\”Não posso confirmar os nomes ou quantas pessoas foram detidas\”, completou, diante da insistência dos jornalistas sobre a identidade dos envolvidos.
As autoridades suíças atuaram a pedido dos Estados Unidos, cujo Departamento de Justiça anunciou o indiciamento de nove dirigentes da Fifa e outros cinco funcionários da entidade, por conspiração e corrupção ao longo de um período de 24 anos.
O jornal New York Times, que revelou o caso, informou que policiais suíços compareceram a um hotel de luxo de Zurique durante a madrugada.
Entre os acusados e possíveis detidos, o jornal e a rede britânica BBC mencionam o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin.
As acusações envolvem uma dezena de pessoas, segundo o jornal, mas algumas delas não estão no momento em Zurique.
Entre os dirigentes atuais ou passados da Fifa acusados estão Jeffrey Webb (Ilhas Cayman), membro do comitê executivo, o uruguaio Eugenio Figueredo e Jack Warner (Trinidad e Tobago), ex-membro do comitê executivo, já envolvido em outros casos de corrupção.
O jornal americano também cita o costarriquenho Eduardo Li, o nicaraguense Julio Rocha, Rafael Esquivel, presidente da Federação Venezuelana de Futebol, e o paraguaio Nicolás Leoz.
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