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A presidente Dilma Rousseff vetou o aumento do limite de crédito consignado de 30% para 40% da renda do trabalhador e o fim do sigilo a qualquer operação do BNDES, ao sancionar nesta sexta-feira lei que garante crédito de até R$ 30 bilhões ao banco de fomento.
No caso dos empréstimos com desconto em folha de pagamento, a presidente argumentou que “sem a introdução de contrapartidas que ampliassem a proteção ao tomador do empréstimo, a medida proposta poderia acarretar um comprometimento da renda das famílias para além do desejável e de maneira incompatível com os princípios da atividade econômica”.
“A proposta levaria, ainda, à elevação do endividamento e poderia resultar na ampliação da inadimplência, prejudicando as próprias famílias e dificultando o esforço atual de controle da inflação”, segundo publicado no Diário Oficial da União.
Hoje as empresas podem reter 10% do salário para cobrir gastos do trabalhador com plano de saúde, remédios e previdência privada. Com o novo limite do consignado, o desconto total poderia chegar a 50%.
A inadimplência do crédito com desconto em folha de pagamento é de apenas 2,4% (atraso de mais de 90 dias). Por isso, no momento atual de crise econômica, aumento do desemprego e dos juros, as instituições financeiras querem incentivar esse tipo de crédito.