Mercê dos extraordinários exemplos de Allan Kardec, Chico Xavier, Ivone Pereira e outros médiuns que se destacaram pela dedicação, seriedade e humildade nas questões espirituais, a verdade é, pelo que vemos, com tantos médiuns atrás de fama, aplauso e reconhecimento, parece que esses exemplos não agradam a uma geração de deslumbrados vaidosos que se comportam como se fossem artistas do mundo profano.
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Mediunidade é faculdade para aprendizado e prática da caridade. Não é profissão e nem meio para se ganhar dinheiro, fama e sucesso. O fato de o médium receber informações do além e transformá-las em livros não lhe faz um ser diferente ou especial.
Médium sequioso de fama e aplauso deve buscar assistência psicológica e espiritual, porque, nessa expectativa, estão embutidos carência, delírios de grandeza ou complexo de inferioridade. Os curadores, oradores e psicógrafos são os que mais se deixam contaminar pelos aplausos e elogios transitórios do mundo.
Livros caros e sem conteúdo são publicados em série, e esses pseudomissionários não escutam as advertências construtivas de trabalhadores bem intencionados.
O Mestre Kardec ensinou: \”é melhor rejeitar noventa e nove verdades do que admitir uma mentira\”. Ivone Pereira esperou 20 anos para que seu clássico \”Memórias de um Suicida\” fosse editado.
Chico Xavier passava, imediatamente, todos os direitos dos livros para instituições de caridade. Sempre se referia ao guia Emmanuel como fonte de sabedoria, e recusou a grande doação deixada por Frederico Fígner, em testamento, doação que foi repassada à FEB (Federação Espírita Brasileira), que pode, assim, reformar seu parque gráfico.
Médiuns deslumbrados, acordem! Justificar suas condutas com justificativas falaciosas e ignorar os apelos de trabalhadores responsáveis com a causa pode ser perigoso estratagema.
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