Um grupo de manifestantes ligados a movimentos por terra faz desde o início da manhã desta terça-feira (10) um ato em frente ao Ministério da Previdência Social, em Brasília. Os manifestantes pedem o arquivamento da medida provisória 664, que aumenta o período necessário para se obter o seguro rural, e querem uma previdência social pública \”que atenda mais a classe trabalhadora\”.
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\”É difícil para as mulheres camponesas serem como camponesas mesmo. Temos outras pautas e questões também, como a ampliação da licença maternidade de quatro para seis meses\”, disse uma das coordenadores do Movimento Camponês Popular (MCP), Tábata Neves.
O grupo chegou à Esplanada de ônibus vindo do Parque da Cidade por voltas das 8h45. Três faixas do Eixo Monumental tiveram de ser fechadas para a passagem dos manifestantes. Às 9h30, o trânsito na região fluía normalmente.
A Polícia Militar informou que conta com um reforço de 40 policiais no local. Até a publicação desta reportagem, não havia registro de confrontos. De acordo com os manifestantes, participam do ato cerca de 500 pessoas.
Estão presentes no protesto o Movimento dos Sem-Terra, (MST) Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e o Movimento Camponês Popular (MCP).