Os 35 mil professores da rede oficial do Distrito Federal decidiram entrar em greve até a próxima sexta-feira (27), quando acontecerá uma nova assembleia marcada para às 14h na Praça do Buriti. A categoria encerrou agora há pouco uma assembleia com a participação de cerca de 6 mil docentes, em frente ao Palácio do Buriti, e decidiu não retornar às salas de aula até que o governo apresente nova proposta. Alegando falta de recursos, o GDF não quitou o 13º dos trabalhadores que aniversariam em dezembro e os resíduos dos aniversariantes dos demais meses. Ainda não pagou, também, as férias. A dívida total é estimada em R$ 120 milhões.
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O GDF tenta uma Antecipação de Receitas Orçamentárias (ARO), mas o processo depende de aprovação do Banco Central, o que demora, em média, 45 dias. O Sindicato dos Professores (Sinpro) alega que alguns profissionais já passam dificuldades financeiras e não aceitam o parcelamento dos salários e das gratificações, como propôs o governador Rodrigo Rollemberg (PSB). A rede pública de ensino da Capital da República tem mais de 450 mil alunos. Com a greve, a tendência é de que o ano letivo de 2015 adentre por 2016, uma vez que, pelo calendário escolar, as aulas se encerram no dia 29 de dezembro.