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O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da operação Lava Jato, considera que existem indícios de que os crimes de corrupção e propinas \”transcenderam a Petrobras\”. Ele demonstra perplexidade com a planilha de dados sobre cerca de 750 obras públicas, \”nos mais diversos setores de infraestrutura, que foi apreendida com Alberto Youssef\”.
Doleiro e alvo central da Lava Jato, Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa fizeram delação premiada e relataram a ação do cartel das empreiteiras na estatal petrolífera. A planilha que incomoda o juiz da Lava Jato foi apreendida no dia 15 de março, quando a operação saiu à caça dos investigados.
Na terça-feira, em Brasília, durante sessão da CPI mista da Petrobras, Costa afirmou que o esquema de propinas é generalizado no País. Funciona, segundo o delator, \”nas rodovias, portos, ferrovias e aeroportos\”.