Encerrada a sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na madrugada de sexta-feira (12), teve início uma verdadeira guerra de foice entre os mandatários da coligação União e Força (PR, PTB, PMN, PRTB, DEM). O sentimento geral era de que o placar de 5 X 1 colocara uma pá de cal sobre a candidatura de José Roberto Arruda ao GDF.
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… no escuro
Foi intensa a troca de telefonemas entre os dirigentes das cinco legendas e a marcação de reuniões para o dia seguinte. Cada qual tentava puxar a sardinha para a sua brasa. O presidente do PRTB, Luiz Estevão, em sintonia direta com o clã Roriz, avisou que preferiria a distrital Liliane Roriz, mas se contentaria com ascensão do vice da chapa, Jofran Frejat (PR). O senador Gim Argello (PTB) deixava claro o interesse de ele mesmo ficar com a vaga.
O guiso no gato?
Tudo isso foi feito sem se consultar o próprio Arruda. E aí morava o problema. Para “amansar a fera”, chegou-se ao consenso de que o candidato indicaria sua mulher, Flávia Peres (PR), para vice, qualquer que fosse a escolha. O ex-governador entrou na roda de negociações na sexta-feira e, até o final do dia, a tendência era de que bateria o martelo por sua saída. E o favorito para substituí-lo era Gim.