Os exames feitos pelo ex-governador Joaquim Roriz, ontem, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mantêm o que a equipe médica do Hospital do Rim e Hipertensão afirmou na última quarta-feira, ao proibir o transplante de rins. Roriz ainda não está em condições de realizar o procedimento. Depois de mais de 24h internado, não há avanços no estado de saúde. Enquanto aguarda a liberação para a cirurgia, o ex-governador continuará internado na unidade de saúde para novas avaliações. A deputada federal e filha dele, Jaqueline Roriz (PMN), também continuará no Sírio-Libanês (SP), uma vez que, hoje, é uma das principais alternativas de doadora do órgão.
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Roriz foi submetido a dois novos procedimentos de avaliação de risco na tarde de ontem. O primeiro, cardiológico, mostrou que ele está apto para o transplante. Em seguida, o ex-governador fez um exame nefrológico, para avaliar as condições dos rins. O resultado do ultrassom ainda não foi divulgado. Segundo a filha mais nova de Roriz, Liliane Roriz (PRTB), os médicos mantiveram a recomendação de observação, sem data prevista para alta. Mesmo em tempos de campanha política, as filhas permanecerão ao lado do pai. “O nosso objetivo e a nossa prioridade agora é a saúde do nosso pai”, disse Liliane. A avaliação cardiológica continuará sendo feita, de forma mais profunda, e, hoje, Roriz fará exames de avaliação neurológica.
Assim que for liberado pela equipe médica, Roriz e o clã se reunirão com os especialistas para avaliar os riscos tanto para o paciente, quanto para a filha, caso Jaqueline seja altamente compatível com o pai. Do contrário, Roriz aguardará um novo doador. Esta é a segunda vez que Roriz passa perto de ter um rim saudável. Um outro doador com compatibilidade sanguínea surgiu há um mês, mas como o órgão tinha sido retirado do doador havia mais de 24 horas, o transplante foi cancelado.