O Tribunal Regional Eleitoral negou, nesta quinta-feira (17/7), a liminar das empresas de ônibus para a suspensão imediata da greve. Uma reunião de conciliação foi marcada para esta sexta-feira, às 17h30, na sede do TRT-10.
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As empresas Viação Pioneira, Marechal e Expresso São José argumentaram que a greve dos rodoviários é ilegal e pediram a determinação do retorno ao trabalho. Segundo o TRT, ainda não houve julgamento da ilegalidade da greve. Na decisão, o presidente do Tribunal André Damasceno ressaltou que a paralisação não alcança toda a categoria e que foi motivada pelo não pagamento de salários.
A reunião de amanhã reunirá representantes das empresas e rodoviários na tentativa de um acordo. Quase 1,7 mil ônibus continuam sem circular no Distrito Federal nesta quinta e paralisação atinge cerca de 300 mil passageiros.
O sindicato dos rodoviários informou que os trabalhadores só voltam à ativa com o pagamento dos salários atrasados. Porém, segundo o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), as empresas envolvidas não receberam o abono salarial prometido para junho e não tem condições de fazer o repasse sem o pagamento do governo.
Com a greve, 15 regiões estão prejudicadas: Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras, Park Way, Vicente Pires, Brazlândia, Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Lago Sul, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Gama, além do SIA e SCIA. Para conseguir chegar ao trabalho, passageiros recorrem ao transporte pirata.