Polícia brasileira se redime do roubo da Taça Jules Rimet e é elogiada pela Fifa
- Advertisement -
Além do fantasma de 1950, que condenou o goleiro Barbosa pelo trágico desfecho da primeira final de Copa do Mundo disputada no Maracanã, o Brasil carregava outro carma: o de ter tido a Taça Jules Rimet roubada em 1983. O troféu era concedido de forma transitória às seleções, assim como a Taça atual, depois do tri campeonato conquistado no México em 1970 foi dada ao Brasil. Ele foi levado do cofre da sede da CBF, no Rio de Janeiro, e depois derretido.
Em 2014, porém, a polícia brasileira se organizou para dar a volta por cima. O serviço de inteligência reconheceu cerca de dezesseis torcedores argentinos da violenta torcida Barrabrava, mesmo estando completamente disfarçados. Outro episódio que chamou atenção foi a presença de uma pessoa armada na abertura da Copa, mas que foi logo identificada como um policial à paisana. Mas o principal deles foi o desmantelo de uma quadrilha de cambistas que atuava dentro da Fifa desde a Copa de 2006, na Alemanha, vendendo ingressos superfaturados para vários países.
A operação, nomeada Jules Rimet, prendeu 11 suspeitos de serem cambistas com ingressos da Copa no Rio e em São Paulo. Segundo a investigação, os acusados conseguiam ingressos com a própria Fifa e com algumas delegações. Foram apreendidos cerca de 130 ingressos, sendo 10 da Confederação Brasileira de Futebol. Até mesmo a toda poderosa Federação Internacional de Futebol (Fifa) elogiou a atuação dos brasileiros no caso. \”Estamos muito felizes pela ação tão proativa da polícia do Brasil contra a venda ilegal de ingressos\”, declarou a porta-voz Delia Fischer.