Fotografias de uma suposta guarnição da Polícia Militar do Distrito Federal em \”plena ação libidinosa\” dentro da viatura caracterizada tem movimentado as redes sociais. As imagens mostram quatro supostos policiais nus e uma mulher, vestindo apenas calcinha, fazendo sexo no banco traseiro do carro oficial.
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Com o aparente cuidado de não mostrar rostos nem o prefixo da viatura, os homens são fotografados de costas. A única mulher do grupo está deitada e sem sutiã. São pelo menos quatro imagens. A primeira mostra um suposto policial militar com a mulher no banco de trás do veículo.
Capô
Ao lado direito do suposto policial estão dois colegas, possivelmente militares. Em outra situação fotografada, a mulher está deitada no capô da viatura. Dessa vez, completamente nua. No carro, aparecem apenas a letra \”M\”, da sigla PM, e o número do telefone de emergência 190.
O autor da publicação das fotografias no aplicativo para celular Whatsapp escreveu a seguinte legenda: “Tá achando que só no Rio tem Maria UPP??”. O recado refere-se a outra cena de sexo na qual participaram policiais da Unidade de Polícia Pacificadora no estado fluminense e uma mulher. Assim como no caso do DF, as imagens circularam pela internet.
Versão oficial
A Polícia Militar informou que vai apurar a veracidade das imagens e somente depois disso poderá se pronunciar sobre o assunto. De posse das fotografias, o coronel Luís Goulart, da Comunicação Social da PM, explicou que as imagens são antigas, uma vez que o modelo do veículo (um Ford Fiesta) não faz mais parte da frota da corporação. Outro detalhe que reforça a tese é o uniforme, que, segundo o oficial, também é antigo. “Deve ter aproximadamente um ano que as fotos foram feitas”, disse.
Situação a ser apurada
Para o pesquisador em segurança pública e professor da Universidade Católica Nelson Gonçalves, é preciso averiguar as imagens para não se fazer acusações falsas. “A internet é um ambiente em que se montam situações”, ressaltou. E completou: “Se for confirmado o caso, é preciso tomar uma medida em sua total dimensão: administrativa, criminal e psicológica”.
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Gonçalves atribui ações inapropriadas em geral, inclusive envolvendo policiais militares, a problemas psicológicos. “Em qualquer classe haverá desvio de comportamento. A polícia não está isenta”, ressalta.
Na visão do especialista, é preciso identificar os envolvidos e oferecer tratamento a eles. “É um fato isolado, felizmente. Porque se não fosse, estaríamos perdidos com nossa polícia”, concluiu o estudioso.