O segundo Mundial no Brasil tem proporcionado diferentes trocas de experiências entre brasileiros e estrangeiros. Com a capital sendo palco de sete jogos, a mistura terminou dentro da casa dos brasilienses que abriram as portas para os visitantes. Por aqui, 200 residências foram cadastradas no programa Cama e Café a fim de receber os turistas a um preço mais em conta.
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Com tantos mexicanos, colombianos, dinamarqueses, holandeses, peruanos e argentinos, Brasília se transformou em diversidade. Desde a abertura do Mundial, em 12 de junho, 113 turistas ficaram hospedados na casa de moradores do Distrito Federal. Do total, 47% vieram de outros países. A diária da acomodação mais barata é oferecida a R$ 110, com direito a café da manhã. A mais cara chega a R$ 750, em uma suíte de uma mansão no Lago Sul. Além disso, o visitante que for recebido na residência tem direito inclusive a usufruir da área de lazer com piscina e sauna.
Pela primeira vez, Adamilton Silva, 50 anos, e a esposa, Nelia Ferreira, 54, abriram as portas de casa para receber turistas estrangeiros. Na residência de dois andares no Guará 2, há dois quartos desocupados. Foi isso que motivou a funcionária pública a oferecer um dos cômodos aos visitantes. Na quarta-feira, eles receberam dois colombianos que vieram à cidade assistir ao jogo que aconteceu na última quinta-feira no Estádio Nacional de Brasília. A hospedagem para a dupla ficou em R$ 316 a diária.