RIO – O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,67% em abril, depois de subir 0,92% em março, informou nesta sexta-feira o IBGE. A alta no mês carregou a taxa em 12 meses para 6,28%, se aproximando do teto da meta do governo, que é 6,5%. Em abril de 2013, a taxa havia ficado em 0,55%. No ano, acumula 2,86%.
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O centro da meta do governo é de 4,5% para este ano, mas o índice pode variar dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Até março, o acumulado em 12 meses estava em 6,15%. O IPCA se refere às famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia e Campo Grande.
Entre os alimentos cujos preços desaceleraram entre março e abril estão a mandioca, que passou de alta de 2,26% para deflação de 8,58%; o tomate, que caiu 1,94%, depois de avançar 32,85%; e hortaliças que passaram de uma alta de 9,36% para uma variação negativa de 1%.
O açúcar passou de alta de 0,54% para uma variação negativa de 0,82%; e a farinha de trigo recuou 0,50% depois de avançar 1,07%. Na mesma base de comparação, a batata inglesa perdeu fôlego ao passar de 35,05% para 22,26% e as carnes passaram de 2,25% para 1,83%.
Os remédios, dentro do grupo Despesas Pessoais, subiram 1,84%, e responderam pelo maior impacto no mês: 0,06 ponto percentual. No fim de março, os medicamentos com preço controlado tiveram reajustes de até 5,68% autorizados pelo governo.
Os serviços desaceleraram com força em abril. Eles subiram 0,44% depois de avançar 1,09% no mês anterior. Nos últimos 12 meses, sobem 8,99%. Os serviços com preço controlado (serviços públicos), por outro lado, saíram de uma leve queda de 0,02%, em março, para alta de 0,77%, em abril.
Dentre os índices regionais, a maior variação foi verificada no Rio, com alta de 7,69% em 12 meses. Por grupo, alimentação e bebidas continuam com a maior variação, com avanço de 1,19%, embora já perdendo fôlego frente a março, quando variaram 1,92%. Mesmo assim, é o grupo com maior impacto no índice, com 0,30 ponto percentual.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo IBGE para famílias de até cinco salários mínimos, apresentou variação de 0,78%.