O Guia Alimentar tem o propósito de contribuir para a orientação de práticas alimentares que visem a promoção da saúde e a prevenção de doenças relacionadas à alimentação, como diabetes mellitus, obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, assim como deficiências de nutrientes.
A primeira versão do Guia para a nossa população foi publicada em 2005, e trazia as recomendações de tamanho, de porções para consumo e as divisões dos grupos alimentares em: cereais, raízes e tubérculos; frutas e hortaliças; carnes e ovos; leite e derivados; feijões e leguminosas; óleos e gorduras e, por fim, açúcar e doces.
A atual proposta não deixa de lado os grupos anteriormente descritos, mas traz uma nova forma de orientação em relação ao nível de processamento dos alimentos. A primeira orientação fala em permitir que Alimentos sejam a base da alimentação, e que predominem os de origem vegetal, que devem compor a base da nossa alimentação.
A segunda recomendação fala do consumo moderado, e com cautela, de óleos, gorduras, sal e açúcar. Já a terceira recomendação fala em limitar a utilização de produtos alimentícios prontos para consumo, de preferência evitando o seu consumo, pois tendem a ser nutricionalmente desequilibrados. Nesse grupo entram os produtos processados e ultraprocessados, que explico melhor em outro momento. Para conhecer as outras recomendações do Guia basta acessá-lo e, se quiser, pode deixar suas contribuições para o próximo Guia Alimentar: www.saude.gov.br/consultapublica.
Ficará disponível até abril e vem de um processo criterioso de revisão e elaboração desde 2010.